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Outros - Comercial à venda em Pomarăo
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Novidade
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  • Tipo de imóvelLoja
  • Venda
    € 160.000
  • Área216 m²
  • DistritoBeja
  • ConcelhoMértola
  • Freguesia
    Santana de Cambas
  • REFRM-124501030-48
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216 m²
216 m²
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Descrição

Excelente Oportunidade
Ruína às margens do Rio Guadiana em Santana de Cambas, um sítio com muita História e belezas naturais.
Possui projeto aprovado pela Câmara onde contará com 4 suites de Casal, Sala, Cozinha, 2 apartamentos T1, receção e loja de artigos locais. O projeto é fantástico e garante um retorno de investimento muito bom.
Produto único e inigualável.

HISTÓRIA
O povoamento na freguesia deve remontar ao período de transição do Neolítico para o Calcolítico. No cimo de um outeiro, na confluência da ribeira de Chança com o rio Guadiana foram localizados vestígios de um castro lusitano, que terá sido aproveitado por civilizações chegadas àquele lugar numa época posterior.
Os fenícios, sob vigilância desse castro, terão estabelecido uma feitoria na margem direita do Guadiana e, nessa época, segundo João de Almeida (historiador), já aquele "consistiria num florescente Oppidum, com seu importantíssimo porto fluvial, por onde se fazia uma larga exportação de minérios, explorados nas regiões próximas das bacias do Guadiana e ribeira de Chança. "
O castro de Pomarão, com a chegada dos romanos, terá sofrido uma transformação, continuando, no entanto, a assegurar a protecção do seu porto e servindo de base militar de ocupação. A partir do ano de 439, os alanos conquistaram aquele lugar, cessando-se o tráfego comercial pelo Guadiana.
Pomarão, apenas a partir do século XIX reiniciaria a actividade do seu porto. Na sequência de um contrato de arrendamento e cessão de direitos de exploração das Minas de São Domingos por parte de Nicolau Biava àquela que viria a constituir-se como a Sociedade de La Sabina, e ainda, da fundação da Companhia Mason & Barry, foi concedida uma autorização, em 1860, para se montar um "tramway" ou "caminho de ferro americano" até ao Pomarão, ponto onde o rio era navegável. James Mason, aquele que viria a associar La Sabina à Companhia Mason and Barry, vendo garantida a comercialização do minério, via Inglaterra, e considerando premente minimizar o tempo de escoamento do minério, a partir de São Domingos, local verdadeiramente ermo, apresenta a seguinte comunicação à Exposição Internacional do Porto:
"Sem o rio Guadiana de tão fácil navegação em uma tão longa distância, sem um tão bom porto de embarque, como o Pomarão e o caminho de ferro construído pela empreza, a mina de São Domingos teria a sorte de muitas outras que vivem rachiticas à falta de fácil circulação. "
Deste modo, tentando vencer-se a distância entre as minas e a margem portuguesa do rio, foram montadas as primeiras linhas ferroviárias do país, que ligavam então a Mina de São Domingos ao Pomarão, passando, claro está, pela bonita e formosa aldeia de Santana de Cambas. A importância deste porto de embarque foi tal, que este estabelecimento mineiro - ainda antes de ser concessionado a exploração da Mina da Bicada, em Santana de Cambas, conjuntamente com uma outra, denominada Chança – aparecia já designado por "Minas de Pomarão". James Mason era considerado um homem de mérito. Foi-lhe concedido o título nobiliárquico de Barão do Pomarão. Consciente de que a "prosperidade da empresa" dependia da sua versatilidade introduziu fábricas de tratamento e aproveitamento do minério de teor mais fraco, a par da produção de enxofre. Estas estações de tratamento do minério foram edificadas ao longo da linha-férrea, junto às quais se construíram pequenos povoados, tais como Achada dos Salgueiros e Achada do Gamo.
O novo porto do Pomarão logo atraíra o tráfego das redondezas e causou uma progressiva desorganização dos circuitos que então existiam. Envolta aquela localidade em fumos negros das chaminés, ruídos constantes das máquinas em laboração, Santana de Cambas tinha-se definitivamente transformado.
Traçada esta perspectiva evolutiva daquele importante lugar de Santana de Cambas, urge fazer-se referência aos aspectos mais gerais, que fazem, ainda, a história desta freguesia. Pertenceu à coroa e foi curato da apresentação do arcebispo de Évora, no termo da vila de Mértola, na antiga comarca de Ourique. O seu cura tinha de renda 180 alqueires de trigo e 60 de cevada. A sua igreja paroquial deve datar do século XVII. Conforme documentação religiosa de 1758, apresentava-se com três naves e sei colunas. Nela existiam três irmandades, a saber: a irmandade das Almas, a de Nossa Senhora do Rosário e a do Santíssimo Sacramento. Situavam-se ainda, na actual freguesia, duas ermidas, uma dedicada a São Bento e a outra a São Domingos, junto da qual havia "hum pego que conçerva agoa todo ano, que tem vertude pêra curar sarna assim há gente como aos gados", citam também as referidas memórias.
English
INVESTMENT OPPORTUNITY
Ruin located on the banks of the Guadiana River in Santana de Cambas.
With a project approved by the Council which will have 4 couples suites, 2 one-bedroom apartments, living room, kitchen, reception and shop with local items.
Unique product of incomparable beauty.
Located in the extreme east of the municipality of Mértola and its limit with the border of the river Chança, at the intersection of the old paths that went towards Mina de São Domingos, Mértola and also, the places of Alves, Picoitos and Pomarão, the parish Santana de Cambas is 14 km from its county seat.

Localização

Santana de Cambas, Mértola, Beja

Contactos

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Licença AMI: 4515
Website: maxgroup.pt
Morada: Rua Joaquim Pedro Monteiro, nº57 - 2600-002 Vila Franca de Xira
Telefone: 217 121 920 / 961 220 218
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